O empate do Goiás contra a Aparecidense por 1 a 1 aconteceu em uma tarde atípica para o time e para o técnico Claudinei Oliveira, que sempre se mostrou tranquilo e dessa vez, acabou expulso no intervalo de jogo. O treinador invadiu o gramado no momento que André Luís Castro, árbitro da partida, encerrou o 1º tempo, e acabou expulso ao tentar falar com o árbitro, algo que normalmente, o treinador não faz.

Depois de assistir todo o 2º tempo em pé no alambrado e ver o time ser comandado pelo preparador físico Róbson Gomes, Claudinei explicou, ao fim do jogo, o que realmente aconteceu em sua expulsão. Na verdade, apenas tentou, já que usou da ironia para criticar a postura de André Luís Castro e também reclamou a não marcação de, pelo menos, quatro pênaltis à favor do Goiás na etapa inicial.

“No Brasileiro do ano passado entrei no intervalo para falar com o Vuaden, falar com Sandro Meira Ricci e, infelizmente, com o André ninguém pode conversar.  Ele tem uma autoridade acima do bem e do mal, a té com Deus a gente fala e com o André a gente não pode falar. Eu lamento, acho que não faltei ao respeito com ele e espero que ele tenha a hombridade de relatar o que aconteceu, não ofendi ele em nenhum momento”

A arbitragem no Aníbal Batista de Toledo foi alvo de críticas não só do lado esmeraldino, mas também do lado da Aparecidense, principalmente pela expulsão do atacante Dinei ainda no 1º tempo, quando o atacante reclamou de uma falta que ele sofreu, mas não foi marcada. Claudinei lamentou a interferência em quatro lances no 1º tempo e lembrou que o pênalti marcado contra a Anapolina, na abertura do Goianão, no último minuto, talvez tenha influenciado.

“Lamento que ele tenha tido essa arbitragem, ele teve uma boa atuação no nosso jogo contra a Anapolina, apitou o pênalti no fim da partida e realmente foi pênalti. Talvez ele tenha vindo com esse peso de ter assinalado o pênalti no fim o jogo e tenham cobrado isso dele. Vou chegar em casa e rever o jogo, mas acho que teve quatro ou cinco lances dentro da área que foram pênalti no 1º tempo”

Da produção da equipe, que teve inúmeras chances durante os 90 minutos, Claudinei só reclamou mesmo da finalização, que não foi das melhores. O treinador entende que não foi a pior atuação da equipe na competição, já que os jogadores tentaram a todo momento, e também lembrou que a Aparecidense dificultou as ações.

“Faltou o último toque, a finalização. As vezes a bola foi pra fora, o Pedro fez algumas defesas, mas acho que a gente criou, tivemos chances. A gente com vontade de fazer o gol, precipitamos em alguns momentos. Acho que o 1º tempo contra o Grêmio Anapolis foi pior que o de hoje, onde a gente tentou, criamos as chances, jogamos para ganhar, amargamos o empate e foi mérito da Aparecidense também conseguir segurar o resultado”