O Hospital Geral de Goiânia inaugurou uma nova unidade de transplantes e ampliou o atendimento para este tipo de cirurgia em Goiás. Em entrevista à Sagres, a gerente da Central de Transplantes da Secretária Estadual de Saúde, Katiuscia Freitas, afirmou que os novos leitos oferecidos são mais modernos, em apartamentos e com alguns dedicados para transplantes de medula óssea. “Essa unidade no HGG, que já é um hospital de referência, é um avanço para no Estado”.
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A ampliação ocorre em um momento de retomada dos transplantes em Goiás e no Brasil. Katiuscia contou que durante a pandemia houve um prejuízo, uma queda nacional. “Nós temos hoje cerca de 1.600 pessoas na fila, incluindo receptores de rins e de fígado […] Nós temos esse grande desafio que são as famílias consentirem a doação”, declarou a gerente.
Katiusia explicou que existem alguns mitos que atrapalham na conscientização das famílias quanto à doação de órgãos de um ente querido que faleceu, como pessoas que afirmam que isso pode deformar o corpo, sendo que, na verdade, isso não ocorre. “Quando eu chego numa sala com 100 pessoas e pergunto quem é doador de órgãos, 10 levantam o braço. Mas quando pergunto quem receberia um órgão, todos levantam a mão”, disse.
A conversa sobre o assunto, segundo Katiuscia, é a melhor maneira para a família entender a importância e tomar a decisão certa. “É um assunto polêmico. Quando você chega do lado de uma pessoa que ama e fala que quer doar os órgãos quando morrer, as pessoas preferem não falar disso, questionam que assunto é esse. Na verdade, a gente precisa que as pessoas conversem sobre isso”, concluiu.
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