Com novo decreto publicado na última terça-feira (2), a cidade de Pirenópolis tenta controlar o número de casos ativos na cidade, que hoje é de 87, mas, olhando também para a economia do município que depende do turismo. Por isso, o documento prevê que os estabelecimentos operem com, no máximo, 50% de ocupação e até às 23h, além de um toque de recolher, entre meia-noite e 5h.
O secretário de Administração e Governo de Pirenópolis, Sérgio Rady, explicou em entrevista ao Sagres Sinal Aberto que o trabalho feito pelo setor público visa a conscientização da população, para que as pessoas sigam o decreto.
“Nós temos tentado ter uma fiscalização bastante efetiva, mas que acho que o principal é a conscientização dos empresários, da comunidade e de cada um que participa. Isso não é um problema de Pirenópolis, não é do estado, do nosso país, é um problema global. E a conscientização é importante e a gente tem feito um trabalho árduo, para todos os empresários, comunidade e visitantes estarem conscientes”.
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A cidade tem, desde o início da pandemia, 23 mortes causadas pela doença, sendo 19 em 2020 e quatro nestes primeiros meses de 2021. O secretário afirma que é preciso manter uma média, sem descontrole, primeiro porque a cidade não tem leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e depois porque quer que o Município seja visto como um destino seguro.
Para este novo decreto, Rady reforça que a fiscalização foi intensificada, que há uma barreira na Rua do Lazer, onde as pessoas têm sua temperatura aferida para frequentar o local e que as medidas seguem nas cachoeiras. “Mesmo considerando que ali nós estamos em atividades abertas, ao ar livre, mesmo assim nós solicitamos que entrasse no decreto, permitindo apenas 50% de sua capacidade”, declarou.