Kléver, goleiro do Atlético (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

Um dos remanescentes do elenco rubro-negro campeão em 2016, Kléver acabou perdendo espaço no time titular nesta temporada. Camisa 1 durante o Goianão, o atleta não conseguiu repetir o desempenho nas quatro primeiras rodadas da Série B e viu o recém-contratado Jefferson assumir a posição.

Diante do Brasil de Pelotas na última rodada, ganhou uma oportunidade após cinco meses no banco de reservas. “Fiquei um tempo só treinando, um tempinho de molho, mas fiquei muito feliz de voltar a jogar. É muito bom estar em campo, poder atuar. A gente cresce sempre, sabemos que precisamos de ritmo de jogo e quanto mais a gente joga, mais a gente vai evoluindo”, revelou Kléver.

E foi justamente em 2016 que Kléver trabalhou pela primeira vez com o técnico Wagner Lopes. Naquele ano, o treinador comandou o rubro-negro no Campeonato Goiano e o retorno de Wagner ao Dragão pode dar um gás a mais ao jogador na briga pela camisa 1.

“A gente sabe que no futebol as coisas mudam muito rápido, então a gente tem que estar sempre pronto porque não sabemos o dia de amanhã. Eu sempre pensei nisso, em trabalhar para que quando a chance aparecesse, eu pudesse aproveitar. Agora é trabalhar e pensar sempre no futuro”.

Após boa atuação na última rodada, Kléver pode ganhar mais uma oportunidade na meta atleticana diante do Boa Esporte e terminar a Série B entre os 11. Com o contrato se encerrando no final desta temporada, o atleta revelou ainda não ter conversado sobre renovação com a diretoria rubro-negra.

“Acho que ainda é cedo para pensar nisso, tem muita coisa para acontecer esse ano. Prefiro pensar no dia-a-dia”, afirmou Kléver que, neste ano, vestiu a camisa do Atlético em apenas 20 partidas com o time profissional e uma pelo time de Aspirantes.