O Campeonato Goiano 2021 está programado para começar no dia 28 de fevereiro, junto com o término do Estadual de 2020, porém a nova edição terá um formato diferente. De acordo com o presidente da Federação Goiana de Futebol, André Luiz Pitta, a redução no número de jogos por causa da pandemia se fez necessária, como explicou em entrevista exclusiva ao repórter Rafael Bessa, do Sistema Sagres de Comunicação.

“Mudamos o formato devido à redução no número de datas. Na primeira fase, em vez dos dois grupos jogaram um contra o outro, jogam dentro do próprio grupo, assim reduzimos duas datas na primeira fase, o que foi importante pra que a gente conseguisse cumprir o calendário. Os dois (a partir das quartas de final) permanecem mata – mata, em casa e fora e esperamos a partir do dia 13 de janeiro, com a retomada do Campeonato Goiano de 2020, uma volta forte, até porque todos ainda tem duas rodadas pra se classificar ou escapar do rebaixamento e já pensar no campeonato de 2021”, explicou Pitta, sobre o Goianão 2021, que tem sua final marcada para o dia 23 de abril.

Na entrevista, o dirigente também falou sobre outros temas, como os testes da Covid – 19 nos participantes do Goianão (jogadores e integrantes de comissão técnica). O detalhe é que diferente das competições nacionais, em que a CBF paga pelos testes, no Estadual, os clubes terão de arcar com essa despesa.

“Ficou combinado que as equipes terão que apresentar os testes antes de cada partida. Nos casos de partidas de quarta – feira e domingo, apenas um teste cobre os dois jogos. O teste deve ser reconhecido pela secretaria de saúde e não determinamos qual deve ser, porém ficou descartado todo e qualquer teste rápido apresentado. Temos que buscar testes de confiança, com custos menores e que os clubes possam contar com o apoio de cada uma das secretarias municipais de saúde”.

Quanto a presença de público nos jogos, por enquanto está descartada. A medida vale para reta final de 2020 e edição de 2021. “Com o cenário de hoje não teremos público no campeonato de 2020 e 2021. Com o andamento da situação, podemos nos reunir novamente para aprovar a volta do público, mas tudo depende de como estará o cenário no momento”, esclareceu Pitta, que rebateu as críticas sobre o fato do clássico Goiás e Atlético – que estão em grupos diferentes – correr o risco de não acontecer.

“A circunstância do campeonato vai dizer. Vai depender do trabalho que cada clube vai desenvolver e eles podem se encontrar mais no final. Acho difícil que pelo trabalho de cada uma das equipes, que num determinado momento não venham a se enfrentar”.