(Foto: Divulgação) 

Depois de 50 anos fumando, o comerciante Francisco Alves Parente comemora os cinco meses livre do vício. Para largar o cigarro, Francisco contou com a ajuda do grupo de combate ao tabagismo da unidade de saúde do bairro Alto Paraíso, em Aparecida. Para se recuperar, ele teve acompanhamento de profissionais que receitaram remédio e um adesivo que ajudou no seu tratamento. 

“Estou fazendo campanha para levar outras pessoas para parar. Vou levar meu irmão e dois amigos. Já falei que erei levar eles”  

Sua esposa Maria Lúcia de Souza Alves, que fumava há 40 anos, não participou do grupo, mas pegou carona no esforço do marido e também abandonou o cigarro. Ela conta que a saúde melhorou bastante e ficou mais fácil de respirar: “Mudou o modo de dormi. Eu roncava muito e agora melhorou muito”  

Para o Francisco e a Maria Lúcia parar de fumar foi um desafio ainda maior, pois são donos de um bar e vendem cigarro. Eles fizeram as contas e viram que cada um fumava dois maços de cigarro por dia. Um gasto diário de R$ 16,00 ou R$ 6 mil por ano. 

Desde 2012, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida tem grupos de combate ao tabagismo em várias unidades de saúde. Neste momento cinco centros estão em funcionamento. Desde a criação dos grupos, já foram atendidas mais de mil pessoas. Os grupos tem duração de seis meses.  

Lígia da Fonseca Bernardes, psicóloga da Secretaria Municipal de Saúde e uma das coordenadoras do programa e diz que com o acompanhamento de profissionais, 90% dos participantes que vão até o final conseguem abandonar o vício.  

“O participante que faz acompanhamento no grupo tem consultas médicas mensais. Então ele terá um acompanhamento médico. Sempre que necessário convidamos outros profissionais de saúde para fazer uma palestra e uma discussão para passar informações que seja pertinente ao grupo”  

Programas como esse de Aparecida ajudam a entender por que no Brasil o número de fumantes caiu 40%, nos últimos 12 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2006, 15,6% da população fumavam.  Em 2019, esse número caiu para 9,3%.  

Confira a matéria completa:  

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