Os motoristas de Goiânia já notaram a queda nos preços dos combustíveis. “Melhorou um pouco, mas continua alto ainda, principalmente o diesel. Eu tenho outro carro a diesel e deixei na garagem, estou usando só o veículo a gasolina”, João Paulo Teixeira, publicitário.

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O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, explica que a livre concorrência entre os postos e a rapidez da redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis são as principais razões para que o preço dos produtos estejam atualmente entre os menores do país.

“Essa redução em Goiás também foi expressiva, porque tínhamos um cenário em que os maiores impostos eram da gasolina. Quando se colocou no patamar de 17%, colocou Goiás nos patamares iguais aos demais Estados, na maioria deles, perdendo apenas para São Paulo, que tem imposto ainda menor”, explicou.

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Isso refletiu rapidamente no Estado e os postos de combustíveis repassaram os descontos recebidos aos consumidores. Mas, segundo o presidente, não é possível garantir que o preço mais baixo vai se manter. “Os preços não estão congelados. Eles são livres, o mercado continua funcionando. O etanol, a gasolina continuam sujeitos às alterações de mercado”, reforçou.

Márcio Andrade acredita que a redução do ICMS é uma medida que “veio para ficar”. “A princípio só por uma questão judicial isso poderá mudar ou uma alteração na lei. Ela não vai durar só até 31 de dezembro. Ela veio para ficar até que seja alterada novamente”, destacou.

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