Estão disponíveis 60 paraciclos para trancar os veículos. Os cadeados foram adquiridos pelo consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), que fica responsável pelas bicicletas enquanto permanecerem trancadas no terminal.
A gestora de terminais da RMTC, Uilma Avelar, relatou como funciona o procedimento para as pessoas que desejam utilizar o serviço.
“Ao chegar ao bicicletário, o cliente passa pelo validador de sitpass ou cartão. Ao adentrar no ambiente, ele preenche um formulário com nome, RG e o número da chave, que é entregue por um funcionário do terminal. Ele vai até o paraciclo, estaciona a bicicleta, deixa a chave na recepção do bicicletário e faz a integração com o terminal”, explica.
Segundo a gestora, os cadeados que servirão para trancar as bicicletas nos paraciclos são feitos por apenas três fornecedores no Brasil e demorou de três a quatro meses para serem entregues.
“É um produto importado e diferenciado, daí a dificuldade em obtê-los. Eles servirão como uma segurança a mais, pois temos também o circuito de segurança e os vigilantes, por isso não há nenhum problema”, ressalta.
Trânsito
Uilma Avelar relembrou a necessidade de desafogar o trânsito e disse que é preciso que o usuário tenha a cultura de utilizar a bicicleta e deixá-la no terminal, já que a ação pode contribuir para retirar os carros das ruas da capital.
“O bicicletário, culturalmente é um produto novo. É previsível essa morosidade, não de implantação, mas de entendimento e conhecimento do cliente. A premissa da RMTC é fazer a construção e a viabilização do bicicletário em todos os terminais”, garante.
O Terminal Bandeiras foi o segundo terminal a contar com o bicicletário. O primeiro foi o Terminal do Cruzeiro. Segundo a RMTC, à medida que os terminais forem reformados, o bicicletário será instalado para que o usuário do transporte coletivo possa usufruir deste serviço.
