Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasil

 

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) instituiu uma comissão para fazer levantamento e avaliação dos livros da Reserva Técnica, mantida pelo programa no depósito dos Correios, em São Paulo (SP). O material que faz parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), será remanejado entre as escolas por meio de um sistema informatizado. A determinação da presidente do FNDE, Karine Silva Dos Santos, foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU), desta quarta-feira (15).

Segundo o texto publicado, será realizado um mapeamento e um grupo de trabalho vai identificar os livros que ainda podem ser utilizados e os que dever ser descartados. De acordo com o FNDE, são descartados exemplares desatualizados, obsoletos, ociosos, irrecuperáveis, em desuso e antieconômicos.

O FNDE informou que a reserva é para suprir demandas específicas que não foram contabilizadas no momento da encomenda, como os estudantes não computados no Censo Escolar. São reservados até 3% do número total. A presidente do órgão, Karine Silva, avalia que a reserva é importante, pois segundo ela, atende as necessidades pontuais nos estados e municípios e afirmou que sem o depósito, o livro extra pode demorar até seis meses para ser entregue ao aluno. Já com o depósito, o tempo de espera cai para 45 dias.

Sistema informatizado

O FNDE é vinculado ao Ministério da Educação e atribui a competência de remanejar os livros excedentes às secretarias de Educação e escolas participantes.

O órgão adotou um sistema informatizado para que o remanejamento seja facilitado entre as escolas. Pelo sistema, as escolas ofertam livros que estão sobrando e as unidades que precisam desse mesmo material podem solicitá-los, antes de procurá-los na reserva récnica. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o sistema trouxe melhorias para o remanejamento de livros em 2019. “O sistema informatizado melhorou o remanejamento do material em 49% no ano passado, em relação a 2018”, afirmou.