O pensamento que estética não passa de vaidade e beleza está ultrapassado. O conceito de estética está cada vez mais associado à saúde, e, atualmente, se mostra uma aliada da vida saudável. Em 1947 a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que saúde não apenas a ausência de doença, mas também “um estado de completo bem-estar físico, mental e social”.

Em entrevista à Sagres, biomética Lorena Soares, especialista em biomedicina estética, ortomolecular e reprodução humana, defendeu que cuidar do corpo são adoção de práticas saudáveis. “Poucos profissionais compreendem que sinais estéticos podem ser uma pré patologia (diagnóstico de doenças). Por mais que o que incomoda é algo estético, como manchas na pele, queda de cabelo, ganho excessivo de peso ou envelhecimento”, afirma.

Além disso, a especialista aponta que o cuidado com a autoestima não só influencia na condição física, mas também no bem-estar mental. “Quando não nos sentimos bonitos, agradáveis, nos isolamos socialmente”.

Ela exemplifica o caso da celulite, é uma disfunção estética marcada pelo acúmulo de gordura no corpo, que afeta 95% das mulheres brasileiras de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“A celulite é um estigma social, não é uma doença. É uma região que quando se olha, não está harmônico, porém, tem uma ligação total com disfunções hormonais, má circulação que depois vão gerar doenças vasculares”, explica.

A área de estática enfrenta preconceito até mesmo pelos profissionais da saúde, aponta Lorena, “eles diziam que eu estava entrando numa área de futilidade”, lamenta a biomética.

Veja na íntegra essa entrevista:

Rodrigo Melo é estagiário do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a PUC Goiás, sob supervisão do jornalista Thaís Dutra.

Leia mais: