A Superintendência Regional do Trabalho e emprego em Goiás realizou fiscalização junto a cinco empresas do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia para que fossem verificadas as condições de trabalho dos motoristas. Foram analisados pontos como excesso de jornada, curto espaço de intervalos e falta de local adequado para alimentação.

No local foram lavradas 152 infrações que poderão gerar multas as empresas envolvidas. O chefe de inspeção do trabalho da Superintendência, Valdivino Vieira da Silva, relatou o que motivou a fiscalização. “Essa fiscalização no sistema integrado de transporte coletivo da grande Goiânia resultou de inúmeras denúncias que foram feitas ao Ministério do Trabalho nos meses de abril e maio”, declarou.

Cinco auditores fiscais do trabalho acompanharam a rotina diária de quase três mil motoristas durante as atividades. Valdivino Vieira descreveu o que será feito após a fiscalização. “Após o fechamento dessa fiscalização nós estamos elaborando um relatório que vai ser encaminhado ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público do Trabalho para depois realizar os desdobramentos possíveis”, salientou.

O chefe de inspeção argumentou que é preciso que uma pessoa ajude o trabalho do motorista. “Um cobrador ou outra pessoa que exercesse outra função dentro do ônibus iria tirar do motorista esse excesso de atribuições, sem dúvida diminuiria a pressão do trabalho, contribuiria para um melhor desempenho e preservação da saúde”, destacou.