O Conexão Sagres desta semana faz um resumo das principais notícias de Goiás e do Brasil. Confira a lista das matérias que tiveram maior repercussão entre os dias 24 a 28 de maio.
- Secretário da Saúde de Aparecida afirma que terceira onda da Covid deve acontecer em julho na cidade;
- Dia das Mães elevou de 5 para 23 a média de casos Covid na Cidade de Goiás;
- Secretária de Economia afirma que Goiás terá custo de dívidas menor e receita maior com adesão ao RRF;
- Ex Governador José Eliton ressalta que adesão ao RRF vai representar intervenção federal em Goiás;
- Terceira onda de Covid-19
De acordo com o secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, é provável que a terceira onda de Covid-19 no município ocorra no mês de julho. Mesmo assim, a cidade tem apresentado queda nas ocupações de leitos de UTI, enquanto que na segunda semana de maio a baixa foi de 32%, na semana seguinte houve redução de 13%.
“A vacinação já tem reflexos, porque na primeira onda a gente percebia muitos idosos internados, era a faixa etária mais atingida. Hoje, 90% desse grupo já está vacinado dentro de Aparecida”, afirmou o secretário.
Dia das Mães
O secretário de Saúde da Cidade de Goiás, Marcos Elias, afirmou que o aumento no número do casos de Covid-19 na cidade é proveniente do feriado de Dia das Mães. Antes do feriado, eram notificados, diariamente, 5 casos e depois das comemorações, o número aumentou para 23. Na segunda-feira (24), chegou a 33 novas notificações. Segundo Marcos, bares, restaurantes e lojas ficaram lotadas nesse dia.
O feriado de Corpus Christi é outra preocupação do secretário: “Esse feriado que nos preocupa, de quinta, sexta, sábado e domingo. É muito preocupante para uma cidade turística como a Cidade de Goiás”.
Adesão ao RRF
O Estado de Goiás entrou para Regime de Recuperação Fiscal (RRF) com decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (21). Cristiane Schmidt, secretária de Economia de Goiás afirmou que as dívidas serão reduzidas e que a Receita Corrente Líquida sofrerá aumento.
“Quando eu peguei o Estado em 2019, Goiás gastava cerca de R$ 2,5 bilhões com serviços de dívidas anualmente. Isso corresponde a 12% da RCL. Essa despesa junto à folha de servidores ativos e inativos deixava o Estado sem dinheiro algum. Nós queremos reduzir essa despesa de serviço com a dívida para R$ 2 bilhões até 2027/2028, com o índice em torno de 7% da RCL”, comentou.
A secretária ressaltou que a ideia é chegar em 2022 com o mesmo montante de dívida consolidada que tem hoje, que é de 24 bilhões de reais.
Intervenção Federal em Goiás
O ex-Governador José Eliton não aprovou a entrada de Goiás no Regime de Recuperação Fiscal (RFF). Para ele, essa medida pode representar a intervenção federal no Estado. Além disso, José Eliton comentou que deveria ser pensada uma estratégia em 2019, quando Goiás teve acesso a R$ 1,8 bilhão referente a depósitos judiciais privados que estavam depositados nas contas judiciais.
“Essa decisão do governo do Estado é um equívoco. Na visão do ministro Gilmar Mendes, naquele momento Goiás não se enquadrava no RRF, mas futuramente talvez sim. O que demonstra que em 2018 tínhamos as contas tranquilas, claro que com desafios e dificuldades que Goiás e outros estados enfrentavam, mas bastava que o atual governo estabelecesse uma política de austeridade fiscal”, afirmou.
Mariana Tolentino é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a Unialfa sob supervisão do jornalista Denys de Freitas