O Consórcio Mobilidade Anhanguera, formado por cinco empresas, que fazem parte da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), e pela construtora Odebrecht, ganhou a licitação realizada pelo governo estadual para executar a implantação e gestão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Eixo Anhanguera, em Goiânia.

O resultado já era esperado no mercado, porque apenas o consórcio da RMTC e Odebrecht participou da licitação e bancou os estudos de viabilidade do VLT na capital. Com isto, ofertou pequeno deságio (R$ 2 milhões) em relação ao preço proposto pelo governo como taxa de retorno, de R$ 58 milhões por ano.

O presidente do Grupo Executivo do VLT, Carlos Maranhão, explicou como será desenrolado o processo até o início das obras. “É uma empresa que já havia manifestado interesse em participar deste processo, e agora eles estão confirmando isso vindo participar dessa licitação,” diz.

O custo total do projeto do VLT é estimado em R$ 1,3 bilhão, sendo que R$ 600 milhões serão recursos do Estado, R$ 200 milhões do governo federal e R$ 500 milhões a serem investidos pelo consórcio privado, via financiamento do BNDES ou FCO. O cronograma prevê início da obra para o primeiro trimestre de 2014 e conclusão em até 24 meses.

Segundo Carlos Maranhão, o trabalho prático pode começar já na segunda quinzena de janeiro. “Se der tudo certo nos próximos dias, nós vamos ter que assinar um contrato. Entendemos que podemos começar as obras no final de janeiro, e deve demorar dois anos para ficar pronto,” projeta.

As outras construtoras haviam mostrado interesse no projeto do VLT, mas não de apresentar propostas para a construção e administração do VLT são CCR e CR Almeida.