Marcelo Almeida (Foto: Rosiron Rodrigues/GEC)

Em conselho técnico realizado na última quinta-feira (27) na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, foi divulgada a tabela do Campeonato Brasileiro da Série A de 2020, que acontece entre os dias 3 de maio e 6 de dezembro. Depois de terminar a última edição na faixa de classificação para a Sul-Americana, o Goiás busca alcançar objetivos mais ousados nesta temporada.

Apesar da estrear diante de seu torcedor, o esmeraldino não terá facilidade nas primeiras partidas. Depois do ponta pé inicial diante do São Paulo em Goiânia, o Verdão via à São Paulo enfrentar o Palmeiras e à Curitiba encarar o Athletico Paranaense. Em entrevista à Sagres 730, o presidente Marcelo Almeida falou da previsão para o início do torneio e destacou o tipo de grama que o Goiás terá de jogar fora de casa.

“É um campeonato muito difícil, não tem como ficar escolhendo nada. São adversários duríssimos, já começamos o nossa competição contra o São Paulo que é um confronto dificílimo, na sequência saímos para enfrentar Athletico Paranense e Palmeiras fora de casa, tendo em vista que os dois times jogam em campos sintéticos. É jogo difícil atrás de jogo difícil, paciência, é o campeonato que a gente tem”, destacou.

>>> Confira a tabela do Goiás na Série A 2020

Diferentemente do coirmão Atlético-GO que foi um dos seis clubes a votar contra a proibição da venda de mando de campo, o Goiás ficou ao lado da maioria para que os mandantes realizassem seus jogos em suas respetivas cidades. Segundo o dirigente a posição da equipe goiana é para que times de maior torcida como o Flamengo, não sejam beneficiadas.

“É um tema que vem sendo trazido para discussão há alguns anos e o que se percebe, na visão da maioria dos clubes, é que essa venda de mando de campo ela promove uma possível perda de competitividade. Qual é o time mais beneficiado por isso? O Flamengo. O campeonato é composto de 19 jogos em casa e 19 fora, e o Flamengo estava jogando em seu “território” 22, 23 ou 24 partidas porque quando ele não joga no Maracanã, joga por exemplo em Brasília que é um território dele. É um benefício extra que o Flamengo tem tido e levando em consideração isso chegou-se à conclusão que será proibida daqui para frente a verdade mando de campo”, analisou.

No entanto o Verdão tem um problema a ser resolvido. O Estádio Hailé Pinheiro está passando por reformas para poder receber jogos da Série A, mas não ficará pronto a tempo das primeiras rodadas. Sem poder vender o mando de campo, a solução seria jogar no Estádio Olímpico que tem capacidade reduzida e os clubes perderiam em renda ou no Serra Dourada, que também está em obras e não é certeza para o início do torneio.

“Quando eu votei eu pensei “Meu Deus do céu o que eu vou fazer?” porque não temos a certeza de que o Serra Dourada estará em condições de receber os primeiros jogos do campeonato. Exemplo o São Paulo, nosso primeiro adversário, se não me engano no ano passado tivemos algo entorno de 28 mil torcedores no estádio e se não tivermos o Serra Dourada talvez agora tenhamos que mandar nossos jogos no Olímpico, uma capacidade para pouco mais de 12 mil torcedores. É uma situação ruim porque levando em consideração a questão de ganho, então ainda não bati o martelo, vamos discutir, temos o sócio-torcedor e esse Estádio Olímpico será um problema. Torço muito para que o Serra Dourada possa concluir suas reformas e a gente já ter o primeiro jogo lá”, afirmou Marcelo Almeida.

Em entrevista à Sagres 730, o presidente esmeraldino ainda falou sobre o contato com o Governo para as reformas do Serra Dourada e também a situação do técnico Ney Franco. Ouça na íntegra:

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