O primeiro jogo da final do Campeonato Goiano entre Aparecidense e Goiás, que aconteceu neste domingo no estádio Anníbal Batista de Toledo, terminou com um empate sem gols, mas passou longe de ter sido um jogo sem emoções. Além da chuva, que encharcou o gramado, os times criaram boas chances de gols, e ainda teve polêmica na arbitragem.

(Foto: Rosiron Rodrigues/GEC)

Logo aos 4 minutos do primeiro tempo, o zagueiro David Duarte, do Goiás, se envolveu em lance dentro da área com o meia Alex Henrique, da Aparecidense, que caiu, mas o árbitro André Luiz Castro marcou apenas o tiro de meta. Mesmo sem reclamações dos jogadores da Aparecidense, os questionamentos sobre o pênalti não marcado começaram a tomar conta do ambiente da final.

Durante a transmissão da Sagres 730, os comentaristas Evandro Gomes, José Carlos Lopes e Charlie Pereira cravaram: pênalti para a Aparecidense. A mesma visão teve o presidente da comissão de arbitragem da Federação Goiana de Futebol, coronel Júlio César Motta.”Prá mim pênalti. Além do toque por baixo, ainda tem a carga por cima do zagueiro no atacante. Já vi o lance umas 50 vezes e tenho essa opinião individual”, expicou o coronel Motta em entrevista para a Sagres 730.

Ele ainda disse que vai discutir a arbitragem do primeiro jogo final com assessores da comissão e o próprio andré Luiz Castro. “É melhor esperar diminuir a adrenalina para analisarmos a atuação de cada um”. Com relação ao jogo do próximo domingo, quando será conhecido o campeão goiano, a arbitragem será de Eduardo Tomaz. Para Júlio César Motta, não existe pressão sobre o árbitro. “O Eduardo sabe conduzir o jogo com a sua calma. Vive um bom momento, por isso, entrou no sorteio para a final”, finalizou.