Há uma série de mobilizações acontecendo nesta quinta-feira (8) após o anúncio que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não terá recursos para pagar 200 mil bolsas em dezembro, em diferentes universidades do país. Somente na UFG são 1.231 bolsistas prejudicados. O Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública emitiu nota de repúdio ao corte. Há uma preocupação que os cortes afetem áreas do Hospital das Clínicas, em Goiânia.
De acordo com a nota, na UFG são cerca de 1.231 bolsistas de mestrado (560), doutorado (641) e pós-doutorado (30) da Capes que estão na iminência de ficar sem receber a bolsa. Foi destacado que os cortes comprometeram as ações de ensino e pesquisa e a vida financeira dos discentes e demais bolsistas.
Segundo nota da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da UFG, a falta de recursos também pode atingir outras áreas, sendo pelo menos 437 residentes integrantes da Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde – Coremu/UFG (187); e da Comissão de Residência Médica – Coreme (250) do Hospital das Clínicas da UFG.
Desde a publicação da nota CAPES sobre a sua situação orçamentária, “temos acompanhado o movimento e as informações fornecidas pelas instituições competentes e representativas, estando ligados às ações da PRPG e da UFG”, informou o documento.
“A pró-reitoria (PRPG) e a Universidade UFG ficaram atentas e articuladas junto a esses fóruns (Foprop e Copropi), mobilizando as representações políticas no Congresso Nacional e também por intermédio da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)”, destaca trecho da nota.
As coordenações dos Programas de Pós-Graduação reforçam a urgência do pronto restabelecimento do orçamento da Capes, estando em acordo mútuo com as representações de diferentes associações e órgãos representativos.
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