Melhores condições de trabalho, direito a vacina e respeito aos protocolos sanitários, são algumas das reivindicações de uma classe que está sendo diretamente impactada com o aumento das mortes provocadas pela Covid-19. Com a pandemia, os coveiros estão tendo que conviver com o risco de contaminação, com o desgaste físico provocado pelo aumento de trabalho e ainda com o drama de familiares que perdem seus entes queridos e também o direito de uma cerimônia de despedida.
A reportagem Sagres conversou com um profissional que trabalha em um dos quatro cemitérios municipais de Goiânia. Sob condição de anonimato, o servidor público reclamou da quantidade insuficiente de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que recebe, falou do medo de levar a Covid-19 para casa e ainda revelou ameaças por exigir o cumprimento dos protocolos de segurança.
Confira reportagem em áudio e vídeo:
Sobre a reclamação da aglomeração de familiares nos enterros, a prefeitura de Goiânia afirmou que tenta orientar ao máximo sobre os protocolos de segurança, no entanto, alguns familiares, em situações de fragilidade emocional, dificultam o cumprimento dos protocolos exigidos. Em relação ao racionamento de EPI, a administração municipal justificou que isso ocorre devido a alta demanda do mercado, situação que está sendo solucionada.
