A CPI do Cachoeira ouve nesta terça-feira (3) quatro pessoas suspeitas de participar da organização do bicheiro no Estado. O primeiro será Joaquim Gomes Thomé Neto, suspeito de ser um dos responsáveis pelas escutas clandestinas que favoreceriam os negócios ilegais do contraventor.

Rosely Pantoja da Silva será ouvida pelos parlamentares por ser sócia da Alberto e Pantoja Construções, uma das possíveis empresas de fachada de Cachoeira. A construtora foi acusada de pagar, em parte, o jornalista Luiz Carlos Bordoni que prestou serviços à campanha eleitoral de Marconi Perillo (PSDB) ao governo de Goiás.

A CPMI também vai ouvir o depoimento de Ana Cardozo de Lorenzo, dona da empresa Serpes Pesquisa de Opinião e Mercado, contratada para a campanha do governador goiano, em 2010. A empresa é suspeita de ter recebido dois cheques, no valor R$ 56 mil, do esquema de Cachoeira, por meio da Alberto & Pantoja.

O último a ser ouvido será Edivaldo Cardoso, ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), de Goiás, que aparece em gravações da PF garantindo o repasse de verbas do governo estadual para uma das empresas de Cachoeira. (Com Agência Câmara)