Depois de um longo debate, o vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), manteve a decisão de liberar o ex-presidente do Detran de Goiás Edivaldo Cardoso de Paula.
O relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), pediu a colaboração de Edivaldo, lembrando que ele foi citado em mais de 500 ligações interceptadas pela Polícia Federal, mas ele evocou novamente o direito ao silêncio. “O silêncio poderá ser considerado por nós como consentimento das imputações”?, disse o relator.
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) criticou a impossibilidade de fazer perguntas ao depoente. “O que se está decidindo agora não é sobre o senhor Edivaldo, é o procedimento diante dos senhores Cavendish, Pagot e Paulo Preto. A matéria tem de ser sim revista pela comissão porque foi alterada com o jogo em andamento?”, afirmou.
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) disse ser contra adotar um comportamento diferente para cada habeas corpus. “Acho correto haver uma nova votação. O que não se pode é adotar procedimentos diversos com pessoas com habeas corpus idênticos”, disse.
Da Agência Câmara.