O Estatuto Penitenciário Goiano irá beneficiar não só a administração prisional, mas também os presos, órgãos ligados à Segurança Pública, e a própria sociedade.

Membros da Agência Goiana de Execução Penal estiveram reunidos para discutir a criação do documento, que segundo o diretor do Sistema, Manoel Leandro da Silva, dará mais segurança e respaldo ao agente prisional com a padronização das unidades.

“Existe um padrão de regra, e as pessoas saberão quais são os direitos e obrigações dos servidores da execução penal. Vamos avaliar o que há de mais moderno na legislação de alguns Estados”, explica.

Em Goiás existem 76 unidades prisionais, com mais de 11 mil presos e cerca de 1.800 agentes. Atualmente, cada unidade segue as próprias regras, que acaba sendo alteradas a cada administração, como ressalta Manoel Leandro.

“Hoje toda ação é feita voltada para o perfil do administrador. Vamos ter um padrão único, e a qualidade de serviço irá melhorar”.

Quando a base do estatuto estiver concluída será encaminhada ao Governador Marconi Perillo, e em seguida à Assembleia Legislativa para votação.