A advogada Ludmylla Franco Peres morreu na madrugada da última quarta-feira após fazer lipoaspiração e mamoplastia, que é o aumento ou redução da mama em um hospital do setor Bueno, em Goiânia. Segundo nota enviada pelo hospital, a jovem passava bem após os procedimentos, mas na madrugada apresentou falta de ar, foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva e morreu. De acordo com o atestado de óbito, a causa da morte de Ludmylla foi embolia pulmonar.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Erso Guimarães informa que o CRM ainda não recebeu denúncia formal sobre este caso, mas apesar disso, o órgão representativo pode atuar. “O Conselho ainda não recebeu nenhuma denúncia formal a respeito do caso divulgado na imprensa. Ao tomar conhecido do caso através da imprensa, o Conselho normalmente solicita esclarecimento da unidade hospitalar ou da unidade médica, ou quando ocorre uma denúncia por parte dos familiares,” detalha.
O presidente do CRM explica que, havendo indícios de culpa do Hospital, é aberto um processo. “Havendo qualquer indício de culpa da unidade hospitalar será aberta uma sindicância que leva a um processo que pode variar desde a absolvição à condenação. No caso da condenação as punições são: advertência ou censura confidencial; censura pública; suspensão por 30 dias e cassação do exercício profissional,” lista.
O papel do Conselho Regional de Medicina é fiscalizar unidades hospitalares, investigar atuações dos médicos e hospitais e atuar preventivamente para dar segurança aos pacientes.