Livre das lesões que o atrapalharam após a conquista da Copa das Confederações, o zagueiro David Luiz está pronto para retomar a posição de destaque na Seleção Brasileira. O jogador, que ficou fora do amistoso contra a Suíça, em Agosto, e foi substituído por Dante, revela que já deu para sentir que o respeito à Seleção Brasileira está voltando aos poucos.

“O respeito vem com os resultados, é isso que vale no esporte e no futebol principalmente. Acho que a gente criou uma identidade que a Seleção tinha perdido em algum momento. Agora, quando veem a Seleção, enxergam agora um grupo coeso, como fome de vencer e que querer elevar o nome do Brasil ao topo mais uma vez.

O jogador concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira ao lado de Maicon, lateral que está retornado ao grupo canarinho e que foi bastante elogiado pelo defensor. David acredita que a vontade do lateral pesa muito e que um grupo qualificado não é feito apenas 11 jogadores, mas sim de uma gama de atletas com plenas condições de defender o país em campo..

“Mudanças acontecem sim, um grupo não é feito só de 11 jogadores convocados. Tanto o Daniel (Alves) como o Maicon tem condições de vestir a camisa da Seleção, assim como o marcos rocha também que está chegando hoje. Por isso, eu fico muito feliz e tranquilo, porque sei que estou jogando ao lado de grandes jogadores.

Maicon não estava presente, mas David Luiz e a maior parte dos jogadores que enfrentam a Austrália no sábado, às 16h15, no Estádio Nacional Mané Garrincha, vão passar com a Seleção pela segunda-feira, após a abertura da Copa das Confederações, contra o Japão. Naquela época, o estado do gramado recebeu críticas, assim como agora, mas David não vê isso como desculpa e prefere mostrar os perigos que o adversário pode oferecer.

“Vamos pro campo com a mesma responsabilidade, com gramado ruim a gente conseguiu vencer, então é sinal que a gente pode outra vez. A gente vai jogar contra uma equipe muito qualificada, a Austrália se defende muito bem, vai respeitar o Brasil, mas vai querer ganhar o jogo e fazer história. Vencendo o Brasil eles vão voltar para casa e ter o que contar”