Vanderlan Cardoso não mudou de ideia sobre concorrer ao governo do Estado em 2014, mas ao contrário do que era previsto, isto não deve acontecer pelo PSC e sim pelo PSB. O ex-prefeito de Senador Canedo vai se filiar ao partido socialista no próximo sábado (11). O pretenso candidato a governador concedeu entrevista à Rádio 730 na manhã desta segunda-feira (6).

De acordo com Vanderlan, a troca do PSC pelo PSB começou a ser fomentada quando ele visitou o Pernambuco, onde está desenvolvendo um novo projeto empresarial. Em Recife, esteve reunido com o governador Eduardo Campos(PSB), que formulou o convite para que integrasse os quadros do partido. Depois de pensar por alguns dias, a definição aconteceu no último dia 24, em uma reunião em Brasília.

Ronaldo Caiado. Este foi um nome muito citado por Vanderlan durante a entrevista exclusiva. O novo psbista conta que está sendo formado um novo grupo, que pretende apresentar um projeto diferenciado para concorrer ao governo. Ele deixou nas entrelinhas que disputa a condição de representante do grupo nas eleições de 2014 com o democrata.

Nova estratégia
Em 2010, Vanderlan concorreu ao governo goiano e foi o terceiro mais votado, perdendo para a dupla Marconi Perillo e Iris Rezende, que foram para o segundo turno. Ele diz que agora está mais experiente e maduro para disputar novamente o cargo. “Agora está tudo favorável. Eu vou ter mais tempo para percorrer o Estado,” projeta.

Nos últimos anos, o PSB tem Barbosa Neto como uma das grandes lideranças do partido em Goiás. Vanderlan revela que ainda sentará com novo colega de partido na tentativa de um apoio, mas já avisa “todos são importantes, mas se não tiverem no projeto conosco, paciência”.

Empolgado com mais uma possível candidatura ao governo, Vanderlan vê espaço para a vitória de uma terceira via no Estado. O novo membro do PSB entende que pode se fortalecer devido ao governo de Marconi Perillo, que segundo ele, foi apenas de promessas. “O eleitor já não está acreditando mais nas promessas que foram colocadas, porque elas não foram cumpridas. Foi um plano de governo elaborado apenas para o período eleitoral, que não seguiu após as eleições,” critica.