Rafael Santos (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O goleiro Rafael Santos foi o herói da partida contra a URT na noite desta quarta-feira (27), pela segunda fase da Copa do Brasil 2019. O camisa converteu a própria cobrança nas penalidades e agarrou duas, uma delas a que saiu dos pés de Reis, e que poderia ter classificado a equipe mineira. “Vila Nova é isso aí, cara. Vila Nova é essa luta, às vezes o sofrimento, mas o mais importante é honrar essa camisa e sou muito orgulhoso de poder vesti-la”, afirma.

Segundo Rafael Santos, estaria definido que ele cobraria a quinta penalidade do Vila, até a entrada de Keké, que converteu, e Denner, que acabou desperdiçando, deixando a decisão ainda mais dramática para o colorado.

“Eu iria bater o quinto pênalti. Aí entrou o Keké no jogo, e o Denner, e eles têm muito mais qualidade para poder fazer o pênalti do que eu. Quando foi para o sexto, eu peguei e bati o pênalti com a cabeça muito tranquila. Eu tenho trabalhado também cobrança de pênalti. Fui feliz. O goleiro deles foi na bola, triscou, mas eu bati firme e fiz o gol”, revela.

Mas nem tudo foram glórias para o camisa 1 no Vila Nova. No ano passado, pela 33ª rodada do Brasileirão Série B, Rafael Santos foi o personagem principal da derrota colorada para o Londrina, ao ser expulso nos acréscimos por uma agressão, o que acabou contribuindo para a vitória da equipe paranaense, que marcaria de pênalti logo depois com Dagoberto, e Gastón improvisado como goleiro.

“Ano passado fui infantil, acabei deixando escapar um ponto para o Vila na Série B, mas não deixei de trabalhar nenhum dia. A confiança deles é que me fez voltar, jogar e conseguir isso que aconteceu hoje. Tenho muito orgulho de vestir a camisa do Vila.

rafael santos londrina

Lance que resultou na expulsão de Rafael Santos contra o Londrina em 2018, após deixar o braço em Paulo Moccelin dentro da área (Foto: Reprodução/PFC)

Nesta quarta-feira (27), Rafael Santos se mostrou mais uma vez decisivo. Só que agora, a favor. “Eu estava com a cabeça muito fria, acreditando no trabalho e que eu poderia pegar o pênalti. Consegui a classificação para o Vila. Tenho lutado muito por essa camisa aqui, dia a dia. Aqueles pênaltis que eu peguei e o que eu converti é em respeito à camisa que eu visto hoje que é o Vila”, completa.