(Foto: Rubens Salomão / Sagres On)

O Brasil é o segundo país no mundo com maior taxa de cesárias. Em Goiás, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, com dados preliminares do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, apenas no mês de janeiro deste ano foram registrados 1.797 partos cesáreos no Estado. Número que deve ficar maior, considerando que estes dados são preliminares.

Para entender os motivos desse alto índice de cesáreas, já que cerca de 10% a 15% deste tipo de parto é necessário por motivos médicos e para debater a violência obstétrica, recebemos no estúdio, a Enfermeira, servidora da Subcoordenação de Saúde da Mulher e da Criança da Secretaria Estadual de Saúde, Cláudia Gouveia Franco, a Doula, Educadora Perinatal é técnica em enfermagem, Endyel Faria, Nathalia Bernardo Toledo, Formada em Hotelaria e que teve dois partos cesáreos, e os ginecologistas obstetras Marcos Vinícius Lassi e Luiz Carlos Pinheiro.

Ouça o debate na íntegra:

A informação foi colocada como ponto chave para ajudar as pacientes a entenderem que nem tudo é motivo para realizar a cesárea. Um exemplo é quando o cordão umbilical está no pescoço do bebê, que nem sempre é motivo para o parto cesariano, mas alguns médicos afirmam que neste caso é necessário este tipo de parto.

O parto normal tem benefícios para as crianças e para as mães, por conta de uma descarga hormonal, que é liberada no momento do trabalho de parto, ajudando inclusive no aleitamento. E, apesar de salvar vidas, quando realmente necessário, o crescimento da cesárea no Brasil ocorreu em função de comentários negativos a respeito do parto normal e também do tratamento dado às mulheres na hora de ter o bebê.

Assista: