(Foto: Reprodução/ Internet)

O advogado de defesa do ex-governador, Marconi Perillo, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, divulgou nesta sexta-feira (28) a seguinte nota sobre a Operação Cash “A defesa do ex-governador Marconi Perillo vem a público explicitar o mais veemente repúdio à ação deflagrada hoje em Goiás.

O ex-governador foi citado na delação da Odebrecht por fatos ocorridos em 2010 e 2014. É evidente que os fatos devem ser apurados e a defesa não tem nenhuma preocupação com a investigação.

A palavra do delator é isolada e não há, sequer en passant, qualquer fiapo de indício contra o Marconi Perillo. A busca e apreensão na residência do ex-governador a nove dias da eleição assume um caráter claramente eleitoreiro e demonstra um abuso por parte do Ministério Público e do Poder Judiciário.

É, sem dúvida, uma clara interferência, indevida e perigosa, contra a estabilidade democrática. Os fatos citados pelo delator, sem provas, se referem a questões antigas. A falta de contemporaneidade, já decidiu várias vezes o Supremo Tribunal, é impeditivo de prisões e qualquer outra medida constritiva contra qualquer cidadão.

Importante esclarecer que NÃO é verdade que o ex-governador teve mandado de prisão decretado, mas teve busca e apreensão e esta medida, neste momento, já é uma grave agressão. Uma violência inexplicável ao estado democrático de direito.

A defesa vem denunciando, há tempos, à espetacularização do direito penal e a criminalização da política.”

Além de Marconi Perillo, são alvos da operação deflagrada hoje, o ex-presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop) Jayme Eduardo Rincon, o filho dele, Rodrigo Godoi Rincon, o policial militar Márcio Garcia de Moura, o ex-policial militar e advogado Pablo Rogério de Oliveira e o empresário Carlos Alberto Pacheco Júnior.

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