No entanto, segundo o delegado, é bastante complexa a busca e apreensão dos entorpecentes, já que há uma diferença entre o tráfico pequeno, que acontece nas “bocas de fumo”, becos, “aviõezinhos” e periferias das cidades e o grande tráfico. O segundo envolve prender traficantes de alta periculosidade, que, por sua vez, vivem cercados por uma guarda protetora.
O delegado afirma ter uma distinção entre a forma de trabalho da Polícia do Rio de Janeiro e a de Goiás, a ressaltar na forma de administração. “São aparentemente semelhantes, mas com circunstâncias totalmente diferentes. A estrutura em termos geográficos e habitacionais são completamente diferentes em relação ao nosso Estado.” Apesar disso, ele acredita que existem algumas coisas positivas que são necessárias para pegar como exemplo, com o fim de exercer um bom trabalho aqui.
A ideia é deixar que o pequeno traficante deixe o aviãozinho e as “bocas de fumo”, através do trabalho das Delegacias nos municípios, e concentrar os esforços, na busca de uma investigação mais intensa ao prender e julgar os grandes traficantes e coordenadores. No dia-a-dia, a Polícia trabalha no varejo, nas pequenas “bocas de fumo.