O atual presidente das Centrais Estaduais de Abastecimento (Ceasa) e ex-vereador por Goiânia, Denício Trindade, concedeu nesta segunda-feira (13) uma entrevista exclusiva à Rádio 730.

Ao ser questionado sobre sua saída do PMDB, Denício Trindade afirma que se filiou ao Solidariedade porque não concordava com a oposição peemedebista à gestão do ex-prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT). “O presidente do PMDB, Bruno Peixoto, pressionou para que nós fizéssemos oposição ao ex-prefeito Paulo Garcia e eu não me senti confortável em fazer oposição. Concordo que a administração estava ruim, mas não sou de virar as costas para quem está em dificuldade. O próprio PMDB elegeu o Paulo Garcia, então eu não estava confortável, e o ex-prefeito estava me dando sustentação nos bairros onde trabalho”.

Ainda segundo Denício Trindade, dentre os membros do PMDB que decidiram não se opor a Paulo Garcia, nem todos foram prejudicados. “O Bruno Peixoto não usou o mesmo peso e mesma medida com todos que ficaram no PMDB. Ele não fez oposição ao próprio irmão dele, vereador Wellington Peixoto, sendo que a condição era que se mantivesse a oposição. O vereador Wellington também não fez oposição ao Paulo Garcia e teve vaga garantida na convenção”, assevera

Ceasa

O ex-vereador tomou posse como novo presidente da Ceasa na última sexta-feira (10). Mantendo um tom otimista, Trindade analisou os desafios que se apresentam à consolidação de sua gestão. “O primeiro desafio é dar continuidade ao trabalho que já vem sendo feito, buscando melhorias para os atacadistas, para o pequeno produtor e para os compradores da Ceasa”.

Politicamente, Denício Trindade confirmou que a posse enquanto presidente da Ceasa serviu para reaproximar o Solidariedade da base do governo. “Temos um partido novo que está cada vez crescendo mais e, a partir do momento em que apoiamos o Vanderlan, houve uma aproximação do Solidariedade com a base governista. Depois das eleições, fomos convidados para assumir a Ceasa. Então, acredito que, de uma forma ou de outra, começa a ter uma reaproximação do Solidariedade com a base do governo”.

Ouça a entrevista na íntegra: 

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