(Foto: Sagres on)
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Deputado estadual mais bem voto em Goiás, com 45.545 votos Henrique César (PSC) disse nesta segunda-feira (15) à Rádio Sagres 730 que esperava receber cerca de 30 mil votos nesta eleição, 5 mil a mais que teve na eleição de 2014, quando ficou na suplência do PSDB, seu antigo partido. Quando viu o resultado, diz que se surpreendeu.
O deputado é pastor da igreja Assembleia de Deus, mas afirma ter recebido apoio de outras denominações evangélicas. Observa que desta vez conseguiu apoios fora do segmento religioso e cita o caso do prefeito de São Luís de Montes Belos e de outras lideranças do interior. Henrique César garante que não será deputado apenas do setor evangélico, apesar de ser genro do bispo Oídes José de Souza, líder da Igreja Evangélica, e sobrinho do suplente de senador Luiz Carlos do Carmo (MDB), irmão de Oídes.
O deputado eleito afirma ser defensor da família tradicional, mas esclarece que isso não significa rejeição a novas famílias, formadas em segundo ou terceiro casamentos. “Eu tenho amigos filhos de pais separados”, disse.
Novo governo
O futuro deputado diz que está conhecendo um novo Ronaldo Caiado (DEM), governador eleito, diferente daquele Caiado que a mídia mostrou. “Tenho percebido Ronaldo tranquilo e sereno, com vontade de entrar para a história. Estive com ele e ele passou boa parte do tempo me orientado”.
Ele prevê que o futuro governo encontrará muitas dificuldades no início do ano e afirma que Caiado vai precisar “cortar na carne” para resolver a crise. Henrique César sugere a redução de servidores comissionados. “Pode cortar cargos que ainda vão sobrar muitos para os deputados indicarem”, disse, ao ser questionado se os deputados não seriam contra essa redução.
Henrique César diz que deixou a base do governo dois dias antes do fim da janela partidária entre 7 de março e 7 de abril, período em que os deputados podem mudar de partido, porque não conseguiu espaço nem mesmo para conversar com o governador José Éliton.
“Mandei vários recados (ao Palácio das Esmeraldas), mas não me chamaram”, disse. O deputado eleito acha que os governistas estavam muito confiantes de que ganhariam a eleição e não se interessaram em conversar com ele. “Eles tinham uma máquina muito forte e achavam que iam virar a eleição, como sempre viraram nas eleições passadas”, afirmou ele.
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