A Assembleia Legislativa de Goiás aprovou em segunda e última votação o projeto da governadoria que redistribui recursos da CELG. O empréstimo da caixa econômica federal à companhia energética do estado, tem valor total de R$ 1,9 bilhão de reais e, agora, R$ 800 milhões serão destinados exclusivamente a investimentos.

A CELG distribuições será responsável pelo trabalho de recuperação e ampliação do sistema de distribuição de energia elétrica. Depois de aprovar esta matéria, os deputados só voltam a trabalhar no dia 17 de fevereiro, quando retornam do recesso.

Apesar da aprovação da emenda que determina gastos apenas com investimentos, o deputado Mauro Rubem votou contra o projeto e ele explica porque. “Os moradores sabem como está a falta de energia nas casas. Os produtores não tem energia suficiente para gerar riqueza para o país e os agricultores familiares já são quase 60 mil sem energia.

O deputado acusa o governo estadual de incompetência por não conseguir tirar a CELG da crise. Ele argumenta que já foram injetados lá 3,5 bilhões, e avalia que a situação da companhia é pior que na gestão anteriores. Baseado nisto, questiona o destino de mais R$ 1,5 bi para a empresa estatal.

Por outro lado, o líder do governo na Assembleia, Fábio Sousa (PSDB), destaca como foi a alteração no projeto que determina que os novos recursos sejam aplicado apenas em obras do sistema de distribuição de energia elétrica.

O recurso já seria implantado pra isso mesmo. Segundo, o recurso já viria para o governo estadual, você vai pegar R$ 900 milhões, menos da metade do valor, para ser investido em investimento. É o que a população goiana deseja. É energia chegando em casa, nas indústrias e no campo.

Depois da aprovação desta matéria, relativa à CELG, os trabalhos da Assembleia só serão retomados no dia 17 de fevereiro, quando os deputados voltam do recesso. O presidente, Helder Valim (PSDB), faz balanço positivo do período de autoconvocação. “Nós votamos todas as matérias que estavam na solicitação da autoconvocação. Eu acho que a Assembleia cumpre o seu papel social no sentido que eram projetos com interesse social,” avalia.