O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado nesta quarta-feira, 5 de junho, no mundo todo. O evento oficial da data está ocorrendo hoje no Reino da Arábia Saudita, anfitrião do Dia Mundial do Meio Ambiente 2024, com o tema do ano: “restauração dos solos, desertificação e resistência à seca”.   

A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 1972, durante a 27ª sessão de sua Assembleia Geral anual, para a humanidade refletir sobre a importância da proteção e preservação do planeta. 

No evento desta quarta-feira, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) convoca os países para combater a degradação do solo e promover a restauração dos biomas. A convocação faz parte do compromisso dos governos com a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030).

O compromisso é restaurar um bilhão de hectares de terras, área maior que o território da China. Assim, Elizabeth Mrema, diretora-executiva adjunta do PNUMA, disse que “agora é a hora de agir de acordo com os compromissos para prevenir, deter e reverter a degradação dos ecossistemas”.

Meio ambiente

“Terra é vida”, afirmou a ONU. Mas as ações humanas estão degradando o solo e contaminando os recursos naturais que tiramos dele para a subsistência da vida. O consumo insustentável gera poluição e afeta negativamente, segundo a ONU, 3,2 bilhões de pessoas. Entretanto, a entidade ressalta que é possível restaurar árvores e recuperar as fontes de água.

“Somos a primeira geração a compreender plenamente as imensas ameaças à terra e podemos ser a última a ter a chance de reverter o curso da destruição. Nossa prioridade agora deve ser a restauração dos ecossistemas. O replantio de nossas florestas, o reumedecimento de nossos pântanos, a revitalização de nossos solos”, acrescentou Elizabeth Mrema.

“Salvar vidas”

Em pronunciamento à população brasileira na noite da terça-feira (4), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou os eventos climáticos extremos que estão ocorrendo pelo mundo. Então, ela alertou que eles estão “cada vez mais frequentes e severos”. 

“No Brasil, a intensificação de deslizamentos, inundações, secas, processos de desertificação anunciam dias difíceis, sobretudo para as famílias mais vulneráveis”, disse.

Marina Silva destacou que o país está criando a Estratégia Nacional de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima. Assim, em breve, o páis terá um Plano Nacional para o Enfrentamento da Emergência Climática. Então, a política deve atender áreas de maior risco e dar ao governo a capacidade de agir em pré-desastre, Isso significa que será possível analisar riscos e fazer a prevenção e a preparação. A ministra afirmou que cuidar do meio ambiente é salvar vidas.

“Proteger o meio ambiente é salvar vidas. É garantir o bem viver para ribeirinhos, pequenos comerciantes, moradores das periferias, comunidades tradicionais e pessoas que vivem em áreas de risco”, destacou.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima.

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