Pacientes como Jair Pereira Junior, reclamam do alto custo do medicamento, e que a falta da insulina trouxe vários problemas a ele.
“Várias pessoas estão precisando da insulina Lantus, e de uns três meses para cá não conseguimos pegar, e isso tem dado vários problemas porque esse medicamento é de uso contínuo”, reclama.
Segundo ele, o frasco de 10 ml custa R$ 300,00. Dados do ano passado da Secretaria Municipal de Saúde informam que mais de 1.800 pessoas vão até a farmácia.
Raquel Alves de Siqueira justifica que a falta de insulina foi devido ao orçamento de 2010 ter sido fechado em outubro.
“Nós tivemos uma reserva que foi suficiente somente até janeiro. Infelizmente esse orçamento foi liberado em março, e durante este período, com o orçamento fechado, os processos ficaram parados”, alega.
Para evitar que ocorra nova falta de distribuição de medicamentos, Raquel Alves argumenta que abriu um novo processo de aquisição.
“Fizemos essa compra de emergência, e estamos com um processo correndo normalmente para já abastecer os próximos meses. Não vai haver falta”, garante.
Para o diabético receber insulina, será necessário abrir um processo administrativo junto à Secretaria Municipal de Saúde, na sede do órgão no Paço Municipal, ou levando documentação pessoal e informações, como resultados de exames.
Em seguida, o paciente deve levar para o médico um formulário para que ele possa apresentar mais detalhes sobre o quadro clínico do interessado. O paciente obrigatoriamente deve residir em Goiânia.
Após esse procedimento, o cidadão já estará apto a receber remédios na farmácia da prefeitura.
Para saber se medicamentos estão ou não em falta no local, basta ligar no telefone: 3524 1108, ou então no 3524 1120.