A bola não rola em um jogo profissional no estado de Goiás desde o dia 15 de março em virtude da pandemia do novo coronavírus. As categorias de base também não são uma exceção ao fato e, no Goiás Esporte Clube, não há nenhuma atividade dos garotos e das comissões técnicas há um mês e meio, como confirma o diretor das categorias de base esmeraldina, Osmar Lucindo.

Em entrevista à Sagres 730, Lucindo explicou que “tivemos um jogo do Campeonato Brasileiro sub-17, em que o Goiás ganhou do Vitória de 4 a 1 na Serrinha, no dia 11 de março, e no sábado, dia 14, fizemos as estreias no Campeonato Goiano sub-17 e sub-20, inclusive com duas vitórias. Na segunda-feira, tivemos uma reunião com o presidente e ficou decidido que iríamos suspender as atividades por causa da pandemia”.

O dirigente esmeraldino destacou ainda que “fechamos a Casa do Atleta, tínhamos 40 atletas morando na casa, que são de outras cidades e estados e retornaram para os seus locais de origem, e agora estão aguardando um posicionamento para retornarmos as atividades. Também tivemos várias reuniões com as comissões técnicas através de videoconferência, com o Augusto do sub-20, o Richard do sub-17 e o Guará do sub-15”.

Equipe sub-20 do Goiás em 2020 entra em campo antes de jogo (Foto: Rosiron Rodrigues/GEC)

Sobre o retorno aos treinos, “temos que aguardar uma posição da CBF e da federação goiana. O Goiás está participando e, inclusive, já iniciou o Campeonato Brasileiro sub-17, temos também o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil sub-20, só que com a crise da pandemia todas as competições nacionais foram suspensas. Então temos que aguardar uma remarcação e um calendário novo pela CBF para definir o retorno aos treinamentos”.

Segundo o diretor das categorias de base esmeraldina, a direção ainda não recebeu nenhuma informação concreta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre os procedimentos no setor. O dirigente acredita também que um novo calendário para a base estará disponível somente quando o futebol profissional voltar.

Osmar Lucindo ressaltou que “o futebol é entretenimento e paixão, mas é negócio. Nesse momento temos que ter cautela, mas não podemos parar. O futebol não é diferente e vai voltar, e esperamos que seja o mais rápido possível. O investimento na base tem que ser feito cada vez mais, é uma saída para os clubes formar e não medir esforços para levar o atleta da base ao profissional, e o Goiás historicamente sempre fez isso”.