O quinto empate seguido entre Atlético e Goiás deixou os dirigentes rubro-negros um pouco em alerta, já que o empate no jogo da volta dá o título para a equipe esmeraldina. O presidente do clube rubro-negro, Valdivino de Oliveira, entende que o jogo seguiu um pouco a linha do que tem sido um clássico entre as duas equipes e entende que o Dragão foi superior, principalmente pela bola na trave de Ricardo Jesus. O mandatário rubro-negro está esperançoso com um bom resultado no jogo da volta, no próximo domingo.
“Jogo de decisão é isso mesmo, ainda mais com as duas maiores forças do Centro-Oeste do Brasil. O Atlético até teve duas chances a mais que o Goiás durante a partida, mas acabou que o resultado foi justo. Nosso time foi melhor na etapa final, tanto que a partida foi no campo do Goiás, mas não fizemos o gol, que era o mais importante, e por isso, a vantagem continua com eles. Se a gente conquistar esse título, vai ser o mais justo do mundo para a nossa equipe, por todos os problemas que passamos na temporada, todas as dificuldades”
Foi consenso entre os conselheiros e dirigentes do Atlético após a partida, sempre reunidos em um dos bares do Serra Dourada, a atuação abaixo do esperado, principamente, do meia João Paulo. Além disso, muita divergência quanto a árbitragem de André Luiz Castro, que não comprometeu, mas deixou de marcar algumas faltas, na opinião deles. Para Valvino, a atuação do árbitro teve nota azul.
“Técnicamente, eu daria nota 7 para ele, naqueles dois lances, se for assim daqui para frente, o jogador vai ter que vir sem o braço para a partida. A bola tocou no braço, mas na distancia que estava, não houve intenção. Acho que ele (André Luiz Castro) marcou muito o João Paulo, marcou muito também o Pipico em algumas faltas não marcadas, esse foi o erro dele”
Quem também comentou sobre as situações gerais da partida foi o diretor de futebol do Atlético, Adson Batista, que descreveu que o duelo seguiu o roteiro de uma decisão no jogo inicial. Adson entende que o Atlético pode dar muito mais e que a semana de preparação será ainda mais diferenciada.
“Foi um jogo de muita marcação, um jogo muito truncado, bem típico de decisão. Agora, no outro confronto, eles jogam pelo empate e desse jeito, nós vamos ter que jogar um pouco mais nos 90 minutos. Vamos entrar mais no clima ainda da decisão durante a semana porque acredito que temos todas as condições de levar esse título”
O diretor de futebol não quis polemizar sobre a atuação de André Luiz Castro e tratou essa questão de forma política, além de já adiantar que espera um ótimo dia de trabalho para Wilton Pereira Sampaio no próximo domingo, no jogo do volta. O dirigente relatou que espera um Atlético mais ousado na segunda perna desse confronto e também comentou sobre João Paulo, pedindo uma movimentação maior do atleta no domingo que vem.
“Eu não vou ficar jogando na conta do João Paulo, não foi uma questão individual. Ele é um jogador esperto e só precisa de mais mobilidade na segunda partida. Quanto ao André (Luiz Castro, árbitro), ele é um grande árbitro, não vou ficar desqualificando, para o segundo jogo tem uma arbitragem FIFA e com certeza ele irá bem também. Temos que ser mais ousados, jogar com mais inteligência, porque a única forma de ser campeão é vencendo o Goiás”
