O sucesso de Cruella protagonizado por Emma Stone é inegável. As primeiras impressões tanto pelos especialistas quanto pelo público tem saldo positivo, os críticos do site Rotten Tomatoes tem 74% de aprovação e o público 97%. Segundo a ComScore, só no Brasil o filme levou aos cinemas 83,5 mil brasileiros, faturando R$ 1,6 milhão entre os dias 27 e 30 de maio.

A live-action lançada no dia 28 de maio nos cinemas e no Disney+ para assinantes premium, a bilheteria dos Estados Unidos arrecadou mais de US$ 25 milhões em um final de semana. Já dizia a musa da vilania e terror dos dálmatas “a ideia não era agradar todos”, mas sinto te informar Devil: agradou.

E por essa razão, segundo o site da revista norte-americana The Hollywood Reporter, a sequência do longa já está sendo produzida pela Disney. Tudo indica que o segundo filme da vilã de 101 Dálmatas (1996) deve ter o mesmo diretor e roteirista (Será que teremos uma Cruella mais perversa?). Lembrando que o filme lançado neste ano, temos uma Cruella mais “humana” provocando no público uma empatia pela antagonista, diferente de 1996.

Apesar das fontes extraoficiais confirmarem, em entrevista ao Collider, o diretor Craig Gillespie disse que o longa pode se expandir.

“Eu sinto que só acabamos de conhecê-la. Eu adoraria ver a Cruella com a sua maldade totalmente desenvolvida e carregada. Agora tem condições de expandir sua marca. Gostaria de ver aonde isso poderia levá-la”, disse.

“Olá mundo cruel” – Cruella

Um show de figurino, aparições glamourosa e estonteante da vilã, digna de capa de revista, trilha sonora, cenas que recorda “Diabo veste Prada” e a narrativa com a vibe “punk rock”, o filme Cruella traz o passado da vilã, o ódio por dálmatas (ou não?), seus dois aliados (não são tão estúpidos como da animação) e sem a piteira. Desde 2007 a Disney proibiu o fumo em todos os filmes estendendo em 2015 para LucasFilm, Pixar e Marvel.

Segundo Emma Stone, com seu humor e ironia a Disney optou por tirar essa característica marcante da personagem no longa.

“Foi difícil não ter aquela piteira….Fiquei tão empolgada com a ideia daquela nuvem verde e de fumaça no fime, mas não foi possível. Não quero promover o fumo, mas também não estou tentando promover filhotes (de cachorros) sendo esfolados”, disse a atriz.

Ananda Leonel é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com IPHAC e a Faculdade UniAraguaia, sob supervisão da jornalista Tandara Reis.