Antes da metade do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, eu já trazia a informação da dificuldade financeira que vivia o Atlético Goianiense nesta temporada 2011. No dia 23 de julho, a camisa atleticana passou a estampar a marca do Cimento Tocantins nas mangas, embaixo do número e na frente da camisa (como máster). Este contrato está acabando nesta sexta-feira e não houve acordo para renovação do contrato. Existe uma enorme chance de que no domingo, o Atlético volte a ter sua camisa limpa, para o duelo contra o Palmeiras, as 18h, no Serra Dourada.
As premiações estão em dia. Os salários dos jogadores foram pagos ainda ontem, antes da viagem para o Rio de Janeiro. Mas este fantasma volta a assombrar o clube. O time estava conseguindo diminuir o déficit de 200 mil reais por mês. O clube vem andando com as próprias pernas com ajuda dos principais dirigentes como Jovair Arantes, Maurício Sampaio, Álvaro Melo, além do presidente Valdivino José de Oliveira e de parceiros como a Delta Construtora.
É impressionante como o Atlético não consegue se estabilizar quanto a patrocinadores. O normal era diante de uma campanha tão segura e de uma imagem de próspero, de profissionalismo, ser procurado constantemente. Não vou dizer que as propostas seriam aceitas pela diretoria, mas negociações que seriam melhor analisadas. A sensação é que não estão procurando.
O jogo contra o Botafogo que poderia servir de um alento financeiro, vai ocorrer no estádio Serra Dourada, no próximo dia 2 de outubro, como estava previsto anteriormente. A negociação não avançou como deveria e tinha pouco tempo para preparar todo o jogo que seria obrigação da equipe atleticana. O jogo contra o Internacional, em Jataí, ainda pode acontecer e deve ser confirmado nas próximas semanas. O clube aguarda os laudos (Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e CREA) para botar mais quente na situação.
No jogo desta quinta-feira, aqui no Rio de Janeiro, a delegação chegou as 19h na concentração em frente a Praia de Copacabana, na avenida Princesa Isabel. Particularmente, eu confio no potencial do Hélio em motivar a equipe para este duelo contra o Vasco que já conta com os três pontos desta partida.
Marino treinou muito bem antes de viajar para o RJ e pode pintar no decorrer do jogo. Ele tem uma qualidade de passe melhor que a de Pituca e marcação do mesmo nível ou até melhor. Eu insisto em dizer que Pituca e Agenor estão disputando uma vaga. Os dois juntos não vejo como positivo ao time titular. O aspecto negativo é fator complicador: principalmente o Pituca erra muitos passes. Ernandes e Marino estão de olho em uma das vagas.
EVANDRO ROGÉRIO ROMAN
Impressionante como o nome deste árbitro causa arrepio em todos os clubes do futebol brasileiro. Evandro levou seis meses para conseguir passar no teste físico e por muito pouco não perdeu o escudo da FIFA. Na última quinta-feira, ele conseguiu passar no teste físico e mais que depressa foi o substituto de Márcio Chagas da Silva (RS) no jogo entre Avaí 1×1 Palmeiras. Os critérios de expulsão foram absurdos. Eu não digo nada com relação a expulsão do Gerley que deu um carrinho frontal. Agora a expulsão do Rivaldo foi exagerada, mesmo sendo 2° amarelo. Uma falta comum de jogo. O cartão ao atacante avaiano foi feita de forma compensatória.
Como disse Hélio dos Anjos, os jogadores terão que jogar e se cuidar para não dar brecha ao árbitro. Assim como fizeram no jogo do Palmeiras, no Pacaembu, em 2010, quando venceram por 3 a 0 com três gols do Elias. Confira os últimos jogos que Roman apitou do Atlético-GO:
30/04/2008 – Atlético 1×2 São Caetano
22/11/2008 – Atlético 0x0 Campinense
05/09/2009 – Atlético 2×2 Vasco
14/11/2009 – Ipatinga 1×0 Atlético
26/08/2010 – Palmeiras 0x3 Atlético
24/10/2010 – Guarani 0x1 Atlético
21/11/2010 – Avaí 3×0 Atlético