Mais uma derrota, o time joga mal boa parte da partida e a irritação fica totalmente transparecida. Esse foi o clima do Goiás após a partida, e o personagem foi o técnico Ricardo Drubscky, que visivelmente irritado, quase não concedeu a habitual entrevista coletiva após as partidas. O motivo? Um episódio envolvendo o repórter Rafael Sebba, da TV Globo/Anhanguera, e o  atacante Bruno Mineiro.

Logo que adentrou a sala de imprensa do Serra Dourada, Drubscky já destacou que não falaria nada se o repórter continuasse na sala. Depois da saída do repórter, Drubscky explicou que o profissional teria xingado o atacante esmeraldino, e o zagueiro Alex Alves viu e chegou revoltado no vestiário, ao fim da partida. Drubscky justificou o “veto” e toda a confusão, mesmo com os nervos a flor da pele.

“Repórter caçar briga com jogador, cara? É torcedor na beira do campo? Isso é muito feio. Todos nós temos nosso limite e essa situação já aconteceu outras vezes, de repórter bater boca com jogador na beira de campo, e acontece de novo. Você sai chateado, derrotado e você precisa se manifestar. Ás vezes, alguns repórteres aproveitam esse momento pesado e colocam mais pimenta ainda em cima de algumas situações e a gente tem um limite como ser humano, acaba que a gente responde mais a altura”

Quando o repórter já havia saído e a entrevista estava em andamento, a equipe de produção da mesma rede de TV entrou na sala e tentou participar da coletiva, mas Drubscky deu as costas e iniciou mais um momento conturbado na entrevista. Depois, mais calmo, ainda conseguiu comentar a atuação da equipe e defendeu a produção do time com a presença de Bruno Mineiro no 1º tempo, apesar das vaias da torcida.

“Deu muito certo, fizemos um 1º tempo muito bom. Se vocês têm as estatísticas, vão ver que tivemos cinco chances claras, cinco oportunidades de gol, duas delas claríssimas, mas infelizmente não fizemos. Nossa opção para o primeiro tempo foi justificada pela qualidade de jogo que apresentamos. As opções do 1º tempo foram boas, mas no 2º tempo realmente nós fomos muito mal”