A seleção brasileira vive um declínio desde a Copa do Mundo de 2014. De lá para cá, pouca coisa mudou na Canarinho. Na noite do último domingo, 12, mais um vexame na conta: eliminação para o Peru na primeira fase da Copa América Centenário. Fato que não acontecia há 29 anos – a última vez foi em 1987.

Em entrevista após a partida, o técnico Dunga falou sobre atual momento da seleção. “O Brasil venceu muito até 70, depois, de 94 a 2002, vencemos muito também. Então nós, brasileiros, nos acostumamos a ganhar. Agora passamos por um período de transição que requer paciência. A Alemanha passou por um período de transição de 14 anos e tiveram essa paciência. Lógico que nós não temos essa paciência, então a gente quer achar solução de uma hora para outra”, destacou o comandante.

Indagado sobre a influência da CBF nos bastidores em relação à arbitragem e à validação do gol de mão da seleção peruana, Dunga minimizou atritos internos. “Hoje, com toda as câmeras que tem, o que me vem à dúvida é que com toda essa tecnologia a gente cometa erros tão evidentes. O que eu não consigo entender é com quem os árbitros estavam falando, porque eu acho que eles deveriam conversar entre os quatro.”

A Seleção Brasileira agora se volta para as Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia, em 2018, e também para a disputa das Olimpíadas do Rio 2016, que começam em agosto.