Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA) é preciso investir US$ 4,5 trilhões anuais em todo o mundo para triplicar a energia renovável até 2030. O dado é importante porque o ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, defendeu a dispensa de mais verbas para a uma transição energética efetiva nos países do G2O.
A declaração de Alexandre Silveira ocorreu durante a segunda reunião do Grupo de Trabalho Transições Energéticas do G20, nesta segunda-feira (15). O GT coordenado pelos ministérios de Minas e Energia e das Relações Exteriores reúne 150 delegações do mundo inteiro, algumas do G20 e outras parceiras da pauta energética, nesta segunda e na terça-feira (16), em Brasília.
A reunião visa acelerar a transição energética no mundo sem deixar para trás os países emergentes. “Precisamos de ações efetivas para garantir que o fluxo dos investimentos em transição energética chegue em maior escala nos países em desenvolvimento”, disse Silveira.
Presidência do G20
O Brasil é o presidente do G20 e ficará no cargo até 30 de novembro de 2024. Segundo o ministro, a presidência do país seguirá com um olhar prioritário para o combate à fome e à pobreza e para a inclusão social. Silveira chamou a agenda brasileira de ambiciosa e relevante para os países com as maiores economias, mas afirmou que o Brasil seguirá com um “olhar especial” para os países emergentes.
“Atualmente, cerca de 85% dos investimentos anuais realizados para a transição energética estão concentrados em países desenvolvidos. Para chegarmos neste patamar, precisamos aumentar em seis vezes o que é praticado atualmente”, ressaltou.
Alexandre Silveira disse que o legado do Brasil na presidência do G20 será apontar os desafios que precisam ser enfrentados para que a transição energética aconteça de fato. O país, segundo o ministro, busca um cenário de transição energética e desenvolvimento sustentável justo, inclusivo e equilibrado para as maiores economias do mundo, mas também para as economias emergentes.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação Global Contra a Mudança Climática.
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