A Seleção Brasileira chegou hoje (27), às 7h20, na África do Sul – horário local – e, seis horas depois, a primeira coletiva com o técnico Dunga já foi realizada. Na oportunidade, aparentemente, descansado e tranquilo, o capitão de 94 revelou o que, segundo ele, é a melhor qualidade grupo: a coletividade.

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Comparando o início do trabalho na Seleção Brasileira com o atual momento, prestes a estrear na Copa do Mundo, para Dunga, a principal diferença é que, nos jogadores, o sonho de compor o grupo parece ser bem maior do que qualquer outra coisa. Segundo ele, o principal objetivo dele foi resgatar o amor a camisa.

“Quando chegamos tinha muitos pedidos de dispensa, os clubes não queriam liberar… Hoje a gente vê todo mundo querendo participar, lobby dos clubes, lobby dos jogadores, lobby dos empresários, de assessor…”, lembrou Dunga, admitindo que, mesmo assim, precisa ir bem na Copa do Mundo, ou tudo que conseguiu pode ser esquecido ou desvalorizado.

O DIFERENCIAL

Para Dunga, qualquer equipe que quiser vencer precisa ter um coletivo forte. Esse, de acordo com o treinador da Seleção Brasileira, é o diferencial do grupo de 2010 que, há quatro anos, vem se preparando para o Mundial. Dizendo entender a crítica dos torcedores e jornalistas – que pediam outros jogadores -, o comandante fez uma comparação peculiar e explicativa.

“Eu acho que a estrela tem que estar aqui, mas a estrela tem que jogar em campo. Não adianta eu achar, ou pensar… O que eu tenho falado sempre é que o que manda é campo… É que nem um aluno: não adianta estudar o ano todo e quando chega na prova é reprovado. A Seleção é isso. O cara tem um talento, mas quando chega, aqui…”, disse Dunga, em reposta ao repórter da Rádio 730, Edson Júnior.