A deputada federal e ex-candidata a prefeitura de Goiânia, Adriana Accorsi (PT) afirmou durante entrevista concedida a rádio 730 neste domingo (30), que o Partido dos Trabalhadores terá que reanalisar as ações tomadas durante as eleições 2016 para planejar decisões futuras.

Mais cedo, o atual prefeito da cidade, Paulo Garcia (PT) se pronunciou em entrevista exclusiva à rádio 730 e disse que “entregará” a prefeitura melhor do que recebeu.De acordo com a pesquisa Grupom/ Rádio 730 divulgada em agosto deste ano, 73,7% dos entrevistados consideraram a administração de Garcia como ruim ou péssima.

Para Accorsi, a rejeição do atual prefeito se deve a uma quebra da credibilidade política no Brasil. “É um contexto muito complexo, acredito que vários fatores contribuíram para a rejeição do Paulo Garcia. Houve uma quebra da credibilidade da política no Brasil.”

Ao ser questionada sobre o segundo turno em Goiânia, Adriana Accorsi explicou porque o partido optou por não apoiar Iris Rezende (PMDB) ou Vanderlan Cardoso (PSB). “O meu partido tomou a decisão de não apoiar nem um candidato e nem outro. Acredito que, se estivéssemos escolhido um ou outro, teríamos uma divisão profunda no partido. Conseguimos a união em não apoiar nenhum candidato.”

Com relação aos resultados obtidos pelo PT nas urnas durante a votação do primeiro turno, no dia 01 de outubro, a deputada apontou a necessidade de pensar estratégias para as próximas eleições.Ela também se mostrou otimista sobre o resultado do segundo turno em Anápolis, disputado entre João Gomes (PT) e Roberto do Órion (PTB). “É preciso reconhecer que o PT passa por um momento extremamente difícil. Em Anápolis, temos uma grande esperança de vencer hoje, participei da campanha de João Gomes. Fomos recebidos de forma afetuosa pela população, são três gestões muito bem avaliadas na cidade, principalmente na educação.”