Foto: Nathália Freitas/Sagres On

O Vila Nova deve ter uma nova ‘casa’ na sequência da temporada 2019. O Tigrão deve deixar o Onésio Brasileiro Alvarenga para mandar suas partidas no estádio Olímpico, no centro da capital, na reta final do Campeonato Goiano, Copa do Brasil e Série B.

A decisão será tomada nos próximos dias e foi explicada pelo presidente Ecival Martins, em entrevista à Sagres 730“É a opção que mais casa com a realidade do Vila, no momento. É um estádio novo, que não precisa de nenhuma reforma, tem bons vestiários, com boa iluminação, interna e externa. Claro que precisa de alguns ajustes, de limpeza, mas são coisas que o Vila tem condições de assumir e resolver. Estivemos sábado no jogo do Goiânia para ver. Em relação ao Serra Dourada, dependendo dos jogos, se for com grande apelo para torcida, mandaremos jogo lá. Temos uma boa relação com o Marcelo (Almeida, presidente do Goiás) e, naquilo que for possível, ajudaremos, afinal o Serra Dourada não é só do Goiás, só do Vila, é de todo futebol goiano. O fato é que nossa realidade, hoje, está mais para o Olímpico do que para o Serra Dourada”.

Alguns jogadores importantes do elenco colorado, como o zagueiro Wesley Matos e o meia Alan Mineiro, destacaram, em entrevistas após o triunfo sobre a Anapolina que o ideal é que o Tigrão atue em outro estádio, por conta das condições do gramado do Onésio Brasileiro Alvarenga. O fato foi comentado por Ecival Martins.

“A questão de jogar ou não no OBA não é imposição dos jogadores, porque não trabalhamos dessa forma aqui no Vila. Nós da diretoria, temos que ter uma preocupação sim em porporcionar aos jogadores e comissão técnica uma melhor condição de trabalho. Nosso gramado precisava ser trocado e já estamos no limite. Temos um elenco reduzido e precisamos tomar cuidado com contusões. Decidiremos nos próximos dias qual o local que mandaremos os nossos jogos no restante da temporada”.

O mandatário também falou sobre a reforma no estádio Serra Dourada, que será bancada, por meio de doações, pelo rival Goiás. Ecival ressaltou que o fato não impossibilita que, futuramente, o clube colorado atue também no local. “Sobre o Serra, o clube interessado tem de doar os recursos ou não é possível fazer nada. O Vila não tem condições de bancar nenhuma reforma, gastar recurso de grande monta. Se for questão de vestiário, algo nesse sentido, podemos fazer um esforço. Não podemos nos comparar com o Goiás financeiramente, até porque vivem um momento diferente, com recurso financeiro maior, de Série A”.

Mudança de sede administrativa e do estádio?

 

Questionado sobre uma possibilidade de que o Vila passe a usar a área próxima ao aeroporto para construir também um estádio, além de mudar a sede administrativa para este local, onde hoje funciona o Centro de Treinamentos, o presidente admitiu que é algo que o agrada. No entanto, ressaltou que a situação é pensada de forma futura.

“Minha opinião é que deveríamos vender todo o complexo que é OBA e levar tudo para a área do CT, pois temos espaço para fazer obras para o CT, para fazer estádio, para fazer administração. O Vila tem, hoje, duas grandes áreas e, às vezes, é melhor você vender uma e fazer uma estrutura maior e melhor na outra. Temos alguns problemas nos jogos no OBA, como as tendas, É uma situação que várias pessoas importantes dentro do clube têm entendido que esse é o norte para nós no futuro”.