Economia: Goiás tem maior crescimento em 10 anos, segundo Banco Central

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Crédito: José Paulo Lacerda/CNI

O estado de Goiás cresceu 5,4% no 3° trimestre de 2022, comparado com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central. O número representa o maior avanço da economia dos últimos 10 anos, desde 2012. O IBCR é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o índice, Goiás tem o maior nível de crescimento da economia do país, seguido por Amazonas (4,6%) e Bahia (4,2%). A posição tem relação direta com o desempenho dos setores de Serviços e Indústria, que cresceram 9,6% 1,6%, respectivamente, no acumulado do ano, até o terceiro trimestre de 2022. Os valores superam o desempenho nacional que ficou em 8,6% e -1,1%.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, avalia que os números são reflexo das ações de recuperação pós-pandemia. “Todas as ações estruturantes e de recuperação fiscal empreendidas no período da pandemia permitiram ao Governo de Goiás criar um ambiente propício para o crescimento sustentável de segmentos essenciais como os de Serviço, Indústria e Agropecuária, como os recentes índices têm evidenciado”, destaca.

Emprego

A taxa de desemprego em Goiás caiu no segundo trimestre de 2022 e atingiu 6,8%, de acordo com atualização da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. Antes, a taxa era de 8,9% da população desocupada, no primeiro trimestre desse ano. O número de trabalhadores sem emprego é o menor desde o 2014, quando o índice foi de 5,2%.

Gráfico: Evolução da taxa de desemprego em Goiás, na comparação com a média nacional. (Fonte: IBGE)

A população desocupada em Goiás é de cerca de 270 mil trabalhadores, segundo o IBGE, com queda de 73 mil em relação ao trimestre anterior. Além desemprego abaixo da média nacional (9,3%), o estado registra aumento da força de trabalho em 2,6%, chegando a 4 milhões de pessoas.

Ou seja: quase 100 mil goianos entraram no mercado de trabalho desde os três primeiros meses do ano. Além disso, a taxa de informalidade em Goiás no segundo trimestre ficou em 39,5%, estável em comparação com os 39,8% registrados no primeiro trimestre.