Após o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) suspender na tarde deste sábado (15) a partida entre Goiás e Corinthians pela 32ª rodada do Brasileirão, o presidente do Conselho Deliberativo esmeraldino, Edminho Pinheiro, disse que decisão judicial não foi feita para ser discutida, mas sim para ser cumprida.

”Seria irresponsabilidade nossa discordar de uma determinação deles. Isso não se discute, apenas cumpre-se. Um posicionamento desse, da Polícia Militar do Estado de Goiás, através do Batalhão de Eventos, não se tem dados técnicos para contradizer isso”, afirmou em entrevista à Rádio Bandeirantes de Goiânia.

A razão para o cancelamento da partida se dá pela divergência entre o STJD e a Justiça comum sobre a presença da torcida corinthiana no estádio. No primeiro turno, em São Paulo, houve confronto entre torcedores esmeraldinos e alvinegros. Vários ficaram feridos e 17 foram detidos.

Por conta do episódio na capital paulista, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) recomendou que o jogo em Goiânia tivesse torcida única. Assim como já havia sido dito neste sábado pelo presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, não há conflito entre as diretorias esmeraldina e corinthiana.

”Isso não é uma briga de diretoria do Corinthians com diretoria do Goiás. Pelo contrário, zero. Nenhum está brigando com o outro em nada. O Goiás é apenas vítima e cumpridor de tudo que chega até nós aqui”, afirma. ”Nessa decisão, quem é que vai pagar a conta do Goiás?” questiona.

A bola rolaria hoje (15) às 19h na Serrinha. Agora, a partida não tem data definida para ser realizada. ”A hora que se marcar novamente este jogo, você acha que o Ministério Público novamente não vai tomar a mesma medida?”, questiona. ”Estou muito preocupado, porque este filme deverá se repetir da mesma maneira como aconteceu hoje”, conclui o dirigente.

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