Com uma escalação no meio campo com quatro jogadores (Breno, Rezende, Caio e Elvis), o Goiás Esporte Clube venceu o Botafogo no Rio de Janeiro. Um esquema diferente do que vinha sendo utilizado pelo técnico Pintando, que deixou a equipe após o empate com o Londrina na Serrinha.

Um esquema que vinha sendo pedido pelo presidente Paulo Rogério Pinheiro ao ex-comandante esmeraldino como revelou o vice-presidente do conselho deliberativo do Goiás, Edminho Pinheiro que dedicou a vitória ao mandatário alviverde. “Paulo Rogério vinha insistindo no passado com a comissão técnica, que o Goiás tinha que jogar com esse esquema de jogo. Parabenizo ao presidente que assiste todos os treinos, que é bom de bola e entende futebol. Ele vive o campo. Essa vitória teve muita a participação dele”, elogiou o dirigente em entrevista à Rádio Bandeirantes.

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Saída do Pintado

“São vários os motivos. A forma dele ser e cada um tem uma forma de trabalhar. Essa maneira, talvez, estava reprimindo o grupo. Essa repressão é que estava incomodando a todos. Importante também que ele com o trabalho, entregou um grupo praticamente no G-4 e isso se deve muito ao elenco que foi formado em cima da hora, criticado por boa parte da imprensa”.

Ajuda da Federação

“Um time que precisa voltar para Série A, tem que ter o apoio e a presença da sua federação. No jogo passado nós não jogamos nada, foi o pior jogo do Goiás. Só que houve um pênalti escandaloso. Hoje (contra o Botafogo), mais uma vez colocaram um árbitro que marcou todas as faltas que não foram para Botafogo, ele amarelou três jogadores do Goiás – dois volantes. Nós estamos de olho, mas precisamo do presidente André Pitta conosco. Essa é a função. Agora é o estado de Goiás contra o resto”.

Marcelo Cabo

Na entrevista, Edminho Pinheiro revelou que tentou junto com Paulo Rogério a contratação de alguns nomes como Vanderlei Luxemburgo, Dorival Júnior e Rogério Ceni – porém as negociações não avançaram. Já em relação a Marcelo Cabo que foi demitido do Vasco na segunda-feira (19), o vice-presidente disse que seu nome sempre foi um desejo de Hailé Pinheiro.

“Marcelo me disse que tinha um sonho de dar um abraço no Haile Pinheiro, por tudo que ele representa para o futebol goiano. Ele queria conhecer. Eu disse que agora ele teria essa oportunidade. Na nossa conversa ele se mostrou uma pessoa totalmente aberta e que não quer ser dono da razão. Nós não estamos aqui para interferir no trabalho – agora nós temos que discutir juntos. Nas nossas empresas, todo mundo tem que sentar e conversar. O negócio é muito sério, são muitos milhões e muitos empregos que dependem de uma pessoa só”.