Foto: Vitor Monteiro/Sagres On

O Vila Nova volta a campo às 19h15 de sexta-feira, 24, contra o CRB, no estádio Rei Pelé, em Maceió, pela quinta rodada da Série B. O treinador Eduardo Baptista avaliou o adversário, que vem de duas vitórias consecutivas e ocupa o sexto lugar. 

“É um time que tem dois meias (Alisson Farias e Felipe Ferreira), extremamente técnicos e com poder de finalização grande. Tem um jogo por dentro muito forte. Tem o Léo Ceará, que estreou fazendo gol, o Ferrugem, que chega ao ataque em todo momento, seja em diagonal ou finalizações. CRB vem de duas vitórias seguidas, é muito forte jogando em Maceió. Temos de estar concentrados e marcar muito forte sem a bola. Tentar jogar, assim como atuamos em Ribeirão, colocar essa bola no chão e procurar os espaços. Temos de buscar a vitória, que é o que nos interessa no momento”.

O Vila Nova não sofre gols há três partidas. A evolução defensiva foi comentada pelo treinador Eduardo Baptista, que não poupou elogios aos experientes Wesley Matos e Diego Jussani. “Passa pela chegada do Jussani. Não falo em parte técnica, mas em postura e experiência. A Série B é muita imposição, zagueiros com concentração, imposição e tomadas de decisão positivas. Wesley e Jussani orientam demais ali atrás. São quase dois treinadores em campo e você precisa ter isso, porque há momentos que nossa mensagem não chega. Eu sempre converso com eles, passando a ideia para que tomem a melhor decisão e orientem o companheiro ali dentro”.

Três meses no Tigrão

Baptista está completando, nesta quinta, 23, três meses no comando técnico colorado. Dirigiu o time em 17 partidas, com quatro trunfos, oito empates e cinco derrotas. O treinador fez uma avaliação sobre o período. 

“Passamos por momentos difíceis na semana passada. Eu sabia que tinha que manter a serenidade, tinha que ser o rosto de confiança dos atletas. Em nenhum momento, coloquei em descrédito o que estamos fazendo aqui. Assumi uma equipe que hoje temos sete, oito jogadores diferentes do início. Fomos montando uma equipe. Estamos chegando num 11 próximo do ideal. Contra o Botafogo-SP, colocamos um time muito próximo disso. Trabalhamos silenciosamente trazendo as peças. Trouxemos jovens valores, apostando e assumindo riscos. Fomos encorpando a equipe e estamos conseguindo. Aprendi que você tem que buscar soluções. Foram três meses de grande aprendizado e espero contar uma história de acesso no fim do ano”.