Márcio cobrando uma falta ao excelente estilo “Zico” de bater e o zagueiro Antônio Carlos marcaram os gols do dragão. O lateral Dida cobrando pênalti fez o gol do tigrão.
Um jogo bom que merecia um público maior do que os 10 mil pagantes que compareceram ao Estádio Serra Dourada. Nas arquibancadas um equilíbrio e uma festa sem nenhuma confusão (pelo menos não vi nenhuma).
O técnico Mauro Fernandes preferiu Anaílson no time titular e colocou Elias no banco de reservas. Só que a torcida não agüentou a teimosia do comandante rubro negro e pediu a substituição que foi feita no 2º tempo e praticamente não mudou a história do clássico. Zulu entrou no lugar do Marcão e mostrou que vai precisar melhorar para incomodar o artilheiro do Atlético na Série B.
Ainda pelo lado do Atlético tivemos um Rafael Cruz ofensivo e um Alisson bem diferente daquele lateral do Campeonato Goiano. Pituca depois de Márcio foi pra mim o nome do jogo. Marcou, armou, orientou e buscou o ataque. Só que as defesas do goleiro e claro o seu golaço foram determinantes para ser eleito na 730 como a fera do jogo.
O Vila Nova me surpreendeu, mesmo com suas limitações o time chegou a criar algumas oportunidades e perdeu alguns gols. O zagueiro Leonardo, o volante Alisson e os atacantes Willian e Raí Lima desperdiçaram as chances.
O técnico Zé Roberto já começa a ser questionado mesmo perdendo um jogo que todos indicavam o adversário como favorito. O seu erro foi o dos outros técnicos – escalar Ricardinho no meio-campo como homem de criação. Outro equivoco foi ter colocado o recém contratado lateral Zé Rodolfo no banco de reservas e optar por Osmar improvisado na esquerda.
O Vila Nova deu trabalho ao Atlético que pela eficiência mereceu a vitória que deu tranqüilidade ao time que segue na terceira posição. O colorado ocupa a 13ª posição e se ter o mesmo comportamento nos demais jogos que teve no início do clássico e nos 15 minutos finais vai se manter com tranqüilidade na Série B do Brasileirão.
