Antes mesmo de terminar a campanha estadual e ter a confirmação da vitória, aliados e auxiliares de Marconi Perillo (PSDB) já começaram a fazer reuniões com vereadores e influenciar na sucessão da presidência da Câmara de Goiânia. A gestão do vereador Clécio Alves (PMDB) será encerrada no fim deste ano e a eleição oficial deve começar no dia 15 de dezembro, mas a eleição já é o principal tema nos bastidores entre os vereadores.

Geovani Antônio (PSDB) aparece como indicado pelo PSDB e pela oposição com o aval do Estado e, nos bastidores, o tucano já é chamado de “presidente” pelos colegas, inclusive alguns da base aliada a Paulo Garcia. Por outro lado, a líder do prefeito na Casa, Célia Valadão (PMDB), é a candidata mais forte da base aliada a Paulo Garcia (PT).

Fato decisivo já desenhado é a composição de firme grupo “independente”, liderado por Zander Fábio (PSL). São sete vereadores que não se posicionam na situação, nem oposição à Prefeitura e com quem os dois lados serão forçados a dialogar para obter a maioria dos votos. Intenção é exigir a indicação da cabeça de chapa em qualquer composição.

O ainda presidente, Clécio Alves, percebe a movimentação, mas ainda não comenta diretamente a disputa, mas garante que “qualquer que seja aquele que venha assumir a presidência da Câmara vai receber das minhas mãos tudo extremamente em ordem, dentro da mais absoluta legalidade, pronto para o presidente que assumir possa dar continuidade com toda tranquilidade”.

O regimento interno da Câmara ainda não prevê o instrumento da reeleição do presidente. Os principais nomes na disputa ao cargo são Geovani Antônio, pela oposição, Célia Valadão, da base aliada, e Zander Fábio, pelo grupo independente.