Não é novidade para ninguém que o Atlético foi oposição à atual gestão Federação Goiana de Futebol e a reeleição de André Pitta como presidente da entidade já começou a ter desdobramentos. Na manhã desta quinta-feira (8), o Conselho Técnico do Campeonato Goiano 2019 aconteceu sem a presença do time rubro-negro.

Em contato com a reportagem da Sagres 730 ainda durante o evento, o vice-presidente do Atlético, Adson Batista, revelou que clube não compareceu e que acataria todas as decisões tomadas. Pitta, por sua vez, pediu que o Dragão deixe esse assunto “eleição” para trás.

André Pitta (Foto: Sagres On)

“Não sei qual é o motivo da não participação. Foram decisões democráticas, mesmo quem teve seu voto contrariado tem que acatar porque foi a escolha da maioria. A eleição acabou, é isso que eu acho que o Atlético tem que enxergar, para nós, eu já enxergo desta forma. O Atlético é um clube filiado, um clube grande da nossa capital, merece o seu respeito e o futebol tem que continuar. Se isso o deixou constrangido, nós sentimos a tristeza de não ter um time importante como o Atlético não participando do Conselho Técnico de um campeonato em que ele sempre está entre os favoritos ao título, então seria importante a presença dele. A eleição ficou para trás, todo mundo tem que pensar no futebol”, pediu o presidente da FGF.

Já na tarde desta quinta-feira (8) durante o programa Toque de Primeira, Adson Batista comentou mais uma vez a ausência de um representante rubro-negro no evento que definiu a fórmula de disputa do Goianão 2019.

“O Atlético entende que neste momento nós não estamos muito confortáveis para participar. Até porque não muda nada, é sempre a mesma coisa, não tem mudança significativa. O Atlético tem opinião própria, que não quer ‘caçar’ problema com ninguém, mas que se posiciona. O Atlético não é um clube que aceita as coisas de maneira imposta, nós sempre vamos questionar (…) Nós entendemos que o futebol goiano precisa evoluir muito, melhorar muito e a Federação tem que liderar isso, não pode ficar só nas costas de Atlético, Goiás e Vila Nova o crescimento do futebol goiano. Nós precisamos pensar de maneira profissional porque o futebol é muito caro, é muito difícil de fazer no dia-a-dia e nós pensamos e não compactuamos com muitas coisas”, explicou o dirigente rubro-negro.

Ouça a entrevista completa de Adson Batista concedida ao programa Toque de Primeira desta quinta-feira (8):

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