No projeto estão inclusas a modificação de secretarias, com a criação de algumas pastas e a exclusão de outras. O vereador Elias Vaz (PSOL) argumenta que a criação de pastas e cargos no quadro da administração do executivo municipal trará prejuízos para os cofres públicos.
“O impacto gerado pode ficar em torno de R$ 210.000,00 a cada mês, R$ 2,7 milhões de reais a cada ano, dinheiro que poderia ser investido na educação ou na saúde, áreas que estão carentes no momento”, avalia. “Que esse dinheiro possa ser usado para outra coisa, mas não para fazer politicagem” completa o vereador.
O líder do prefeito na Câmara, Djalma Araújo (PT), relata que os ajustes na estrutura administrativa da prefeitura são necessários, e garante que a casa vai economizar os gastos.
“Vamos esperar críticas da oposição, isso é natural e normal, mas ressalto que não temos assessor legislativo, não temos um secretário extraordinário, a Prefeitura tem que buscar recursos do Governo Federal, e isso são funções” ressalta.
Ele deu o exemplo da Secretaria de Defesa Social, que criou um cargo para secretário, e uma estrutura necessária para as políticas públicas de Goiânia. Vereadores pretendem discutir com o prefeito Paulo Garcia as alterações propostas pelo projeto, entre as quais a que extingue a Secretaria de Turismo, com a sua incorporação pela Secretaria de Desenvolvimento.